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sábado, 14 de novembro de 2009

Ortodoxia

G. K. Chesterton - Ortodoxia A analogia da ilha deserta aparece com freqüência na obra de Chesterton, pois ele enxergava o mundo como uma espécie de naufrágio cósmico.

Na busca por significado, somos como um marinheiro que acorda de um sono profundo e descobre, espalhadas por todo lado, peças e relíquias de um tesouro procedente de alguma civilização esquecida.

Uma por uma ele apanha as relíquias — moedas de ouro, bússola, roupas finas — e tenta discernir o seu significado. Chesterton afirma que a humanidade vive essa condição.

As coisas boas da terra — o mundo natural, a beleza, o amor, a alegria — ainda apresentam traços de seu propósito original, mas cada uma delas pode ser incompreendida ou mal utilizada por causa de nossa natureza decaída e amnésica.

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