Agora quero que observe que Deus não criou um “amiguinho” para o homem “passar o tempo” com ele; ele não colocou Adão com um grupo de amigos que na verdade não tinham nenhum parentesco com ele. Deus colocou o homem num relacionamento mais íntimo – um com uma mulher que podia ser osso dos seus ossos e carne da sua carne (Gênesis 2:23)! Ele colocou o homem num relacionamento familiar! Isso deixa claro que, na visão de Deus, a unidade mais fundamental de todos os relacionamentos humanos é a “família”. A família é crucial para a saúde e para o bem estar! O fato é que as pessoas que, infelizmente, não têm família estão perdendo algo de importância vital.
Isso pode facilmente ser um dos motivos que Deus organizou a igreja para ser como uma família – não só porque é um ótimo padrão para relacionamentos espirituais – mas também porque a igreja pode suprir a necessidade de ter uma família para aqueles cristãos que infelizmente não têm mais uma família.
O que estou tentando nos fazer enxergar é a prioridade da família! A família deve ser prioridade máxima sobre todos os relacionamentos humanos! Não, nossa família não vem antes de Deus! Mas nossa família vem antes de todos os outros relacionamentos humanos! A família é mais importante do que nosso relacionamento com os vizinhos, ou com nosso patrão ou até mesmo com amigos! A família, depois de Deus, tem que ter a prioridade máxima, e os cristãos que reconhecem isso terão foco familiar.
Infelizmente vivemos numa sociedade agitada cuja tendência é nos mandar em direções diferentes uns dos outros – longe da família. Cada indivíduo dentro das nossas famílias geralmente tem suas próprias atividades independentes que o levem para longe de casa. Freqüentemente, em vez de tentar achar coisas que nos unem como uma família, achamos coisas que nos separam. Fazemos viagens separados e gostamos de tipos diferentes de lazer. Cônjuges (principalmente os maridos) querem ficar longe de casa, e os filhos apenas querem passar tempo com os amigos. A maioria das famílias passam mais tempo separada do que junta. Nós nem queremos sentar juntos no culto.
Agora, acho tudo isso, até certo ponto, pode não ter problema; mas quando se torna a regra, e não a exceção, tem que haver um problema. Os pais, por exemplo, têm uma responsabilidade grande de criar os filhos “na disciplina e na admoestação do Senhor” (Efésios 6:4). Mas como isso pode ser feito quando nossos filhos sempre estão longe de nós, sendo influenciados por outros – freqüentemente pelo mundo? E deixe eu te falar, se seus filhos sente-se mais confortáveis estando longe de casa – se preferem passar tempo longe da família do que com a família – então alguma coisa está errada! E isso tem que mudar! Precisamos descobrir o que está tão errado e corrigir essas falhas, para que possamos ter o tipo de família que Deus quer que tenhamos.
Se vamos construir famílias melhores, precisamos desenvolver um foco familiar mais forte! Precisamos ver a prioridade da família, nos focalizar em ser uma família e começar a viver como uma família. E se apenas fizermos isso, então, talvez começaremos a ter lares melhores. O que você acha?
Rick Liggin