“Por isso, Deus entregou tais homens à imundícia, pelas concupiscências de seu próprio coração, para desonrarem o seu corpo entre si; pois eles mudaram a verdade de Deus em mentira, adorando e servindo a criatura em lugar do Criador, o qual é bendito eternamente. Amém! Por causa disso, os entregou Deus a paixões infames; porque até as mulheres mudaram o modo natural de suas relações íntimas por outro, contrário à natureza; semelhantemente, os homens também, deixando o contato natural da mulher, se inflamaram mutuamente em sua sensualidade, cometendo torpeza, homens com homens, e recebendo, em si mesmos, a merecida punição do seu erro. E, por haverem desprezado o conhecimento de Deus, o próprio Deus os entregou a uma disposição mental reprovável, para praticarem coisas inconvenientes, cheios de toda injustiça, malícia, avareza e maldade; possuídos de inveja, homicídio, contenda, dolo e malignidade; sendo difamadores, caluniadores, aborrecidos de Deus, insolentes, soberbos, presunçosos, inventores de males, desobedientes aos pais, insensatos, pérfidos, sem afeição natural e sem misericórdia. Ora, conhecendo eles a sentença de Deus, de que são passíveis de morte os que tais coisas praticam, não somente as fazem, mas também aprovam os que assim procedem.”
Chega um ponto quando a sociedade falha em fornecer uma fundação moral, boa o suficiente para dar aos seus filhos uma chance de serem cidadãos justos. Não é o suficiente abster-se de “tais coisas”, principalmente se aprovam os que assim procedem. A única esperança da nossa sociedade é para os homens justos em todo lugar tomarem um posição e falarem contra todas as formas de imoralidade e injustiça. Se isso não acontecer, temos toda razão para acreditar que Deus irá nos entregar. Se Romanos 1:24-32 não comunica isso, o que vai?
Aqueles do mundo freqüentemente reclamam sobre falhas morais de pessoas religiosas. O mundo parece ter um entendimento muito bom do padrão que Deus tem colocado pelo seu povo e a falha dos cristãos em manter aquele padrão traz inevitavelmente a repreensão sobre nosso Senhor.
A imoralidade pode levantar suas idéias entre o povo de Deus. Mas se levantar, o Senhor deu ao indivíduo errante e à igreja uma maneira de lidar com isso (1 Coríntios 5). Se cairmos no pecado devemos nos arrepender prontamente e lembrar das palavras de Efésios 5:3 – “Mas a impudicícia e toda sorte de impurezas ou cobiça nem sequer se nomeiem entre vós, como convém a santos.”
Muitos que se chamam de cristãos agora proclamam com orgulho sua participação em todos os tipos de perversões que nem eram conhecidas numa sociedade educada há trinta anos. Não-participantes freqüentemente se orgulham em sua liberalidade na aceitação daqueles que escolham estilos de vida “alternativos” (Romanos 1:32). Sexo antes do casamento e adultério raramente são denunciados fora da igreja, já que parecem ser pouca coisa em comparação com esses outros atos de imoralidade “vulgar.”Considere seriamente Romanos 1:24-32 e pergunte a si mesmo: Deus entregou a nossa sociedade? Veja também 2 Pedro 2:9.
Nós entendemos o significado de seremos peregrinos e forasteiros (2 Pedro 2:11)? Pedro estava falando sobre a igreja quando disse, “Vós, porém, sois raça eleita, sacerdócio real, nação santa, povo de propriedade exclusiva de Deus, a fim de proclamardes as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz” (1 Pedro 2:9).
Não há espaço para ceder aqui (1 Coríntios 6:9-11). Como indivíduos, devemos fugir da fornicação (1 Coríntios 6:18); e instituições religiosas que não ensinam toda a palavra de Deus sobre assuntos morais claramente não estão em comunhão com Deus (1 Coríntos 6:14 - 7:1).
Os cristãos não podem alegar serem perfeitos (1 João 1:8); mas não pode haver dúvida de que a igreja do Senhor é o único santuário de moralidade neste mundo de hoje. Os mundanos podem usar as exceções, mas é exatamente isso que são – exceções aos modelos de honra e virtude.
Em contraste completo com as tendências deste mundo, “Assim brilhe também a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai que está nos céus” (Mateus 5:16).
David B. Brown