
O governo assegura que isso concede uma maior transparência e democracia, enquanto os diretores de escola particulares dizem que é apenas uma manobra para permitir a interferência das autoridades na administração das escolas, o que causaria a eliminação do elemento católico na educação.
O cardeal Zen Ze-kiun, arcebispo de Hong Kong, expressou sua preocupação ao dizer que o governo não reconhece a contribuição que as escolas dão para a sociedade. Agora, o Sunday Examiner, semanário da diocese, levantou novamente o problema com medo de que as escolas católicas não estejam aptas a desfrutar da isenção concedida pela lei até 2012.
A reportagem também enfatiza que o modelo proposto pelo governo para melhorar o ensino e administração de muitas escolas arrisca atrapalhar o rendimento das escolas católicas, que têm um grande prestígio e reconhecimento na sociedade de Hong Kong.
As escolas da diocese dão uma ênfase especial em aplicar valores éticos, religiosos e espirituais em seu currículo. Se mais de 200 escolas ligadas à Igreja não puderem continuar a ensinar de acordo com essa abordagem, a missão delas estaria arruinada, e isso prejudicaria toda a sociedade.