Como a igreja tem lidado com as questões do coração de seus adolescentes e jovens e como ela os têm prevenido acerca dos riscos de uma paixão incontrolável Marcelo Ferreira Fulminante, imprevisível e, muitas vezes fatal. É o que pode se dizer de uma paixão incontrolável. Para aqueles que estão nessa condição, parece não haver limites ou barreiras. Juntos, seu mundo parece o melhor. Não que esse mundo tenha mudado. É porque estão apaixonados.
Como Romeu e Julieta, alguns – para não dizer muitos – chegam ao extremo de dar cabo a vida a optar pelo fim do romance.
Outros, não suportando o seu fim, acabam selando a vida também com a morte, quer da pessoa amada, quer dele mesmo ou ainda do futuro pretendente. Daí, a paixão ser fulminante, imprevisível e fatal muitas vezes. A justificativa “Matei por amor” é a que mais se ouve. Por isso, surgiu, na década de 80, o slogan “Quem ama, não mata”, que marca a luta das mulheres contra a violência infligida pelos seus parceiros. São os chamados crimes passionais, movidos pela paixão. Não é em vão que, em tempos passados, o apóstolo Paulo tenha aconselhado ao seu jovem discípulo Timóteo: “Foge, outrossim, das paixões da mocidade...”(II Tm 2:22) O que fazer então com essa paixão? É fato inegável que ela não escolhe suas vítimas, a despeito de cor, raça, posição social, religião. Assim, qualquer um pode ser presa fácil, mesmo – e, talvez, principalmente – os cristãos, que a cada dia procuram e desejam manter-se íntegros, quer moral, física e espiritualmente, sendo a santidade o alvo único e maior.
O que devem fazer os pastores e líderes ao se deparar com adolescentes e jovens nessa situação? Qual tem sido a orientação da igreja evangélica sobre a questão, e o que ela pensa sobre o namoro? Uma vez que os valores hoje têm se tornado cada vez mais relativos e a sexualidade cada vez mais precoce, como a igreja pode conter o avanço da imoralidade, a fim de evitar problemas como Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST), gravidez inesperada e indesejada, além de outras conseqüências sem precedentes? Confira o que pensa alguns líderes de algumas das principais igrejas de que temos conhecimento, principalmente acerca do namoro e/ou da corte. “Vivemos hoje dentro de uma cultura ocidental. E dentro dessa cultur, o método, o modo, o processo mais normal para alguém um dia chegar ao casamento é o primeiro degrau chamado namoro. Depois vem o noivado e, por último, o casamento. O homem é corpo, alma e espírito. Reconhecemos, então, que o primeiro degrau é a união de alma (namoro).
E a alma nada mais é do que a mente, a emoção e a vontade. Em seguida o degrau intermediário, o noivado – união de espírito –, até chegar na união de corpo, o casamento. Satanás inverteu esse processo. Ele quer buscar a união de corpo e depois a união de alma. A base de um casamento é a união espiritual. Não podemos departamentalizar o casamento, pois ele é um todo. Nós aqui na Igreja Batista da Lagoinha percebemos que a nossa cultura deve ser uma cultura de referencial. O termo namoro perdeu muito o seu significado, a sua beleza e a sua inocência que havia no início. Atualmente, o namoro se transformou mais numa liberdade para a defraudação. Já a corte é algo completamente diferente.
Ela não vem substituir o namoro, mas vem trazer uma compreensão bíblica, através do qual há um envolvimento mais significativo da família. A iniciativa não parte só da pessoa interessada e há todo um envolvimento dos pais e da família nessa aproximação. Uma das características da corte é que ele não permite o envolvimento físico. É importante que o casal deixe todas as impressões físicas para depois do casamento. Aqui na igreja estamos trazendo um novo enfoque, uma nova cultura e uma nova mentalidade, que é a corte, na qual existe o envolvimento dos pais em todo o processo.
O casal, dando esse primeiro passo, tem uma compreensão mais de amizade, algo mais espiritual, do que propriamente aquela cultura de namoro, com abraços, beijos e carícias.” Pr. Márcio Valadão Igreja Batista da Lagoinha “Somos partidários da corte. O que o mundo chama de namoro não passa de fornicação e adultério camuflado e é uma condução natural ao pecado aberto. Mesmo o virtual. Temos exemplos trágicos resultantes do namoro virtual. Creio que nenhum jovem deveria assumir um compromisso sem ter condições de casar-se.
O compromisso deve sempre visar o casamento e não o entretenimento. Antes, os jovens cristãos devem orar e manter um companheirismo sadio no meio da turma. Não determinaria uma idade, porque isso é muito relativo. Mas estamos buscando aprender com o ministério Casados Para Sempre e Veredas Antigas.” Pr. Naiêf de Almeida
Como Romeu e Julieta, alguns – para não dizer muitos – chegam ao extremo de dar cabo a vida a optar pelo fim do romance.
Outros, não suportando o seu fim, acabam selando a vida também com a morte, quer da pessoa amada, quer dele mesmo ou ainda do futuro pretendente. Daí, a paixão ser fulminante, imprevisível e fatal muitas vezes. A justificativa “Matei por amor” é a que mais se ouve. Por isso, surgiu, na década de 80, o slogan “Quem ama, não mata”, que marca a luta das mulheres contra a violência infligida pelos seus parceiros. São os chamados crimes passionais, movidos pela paixão. Não é em vão que, em tempos passados, o apóstolo Paulo tenha aconselhado ao seu jovem discípulo Timóteo: “Foge, outrossim, das paixões da mocidade...”(II Tm 2:22) O que fazer então com essa paixão? É fato inegável que ela não escolhe suas vítimas, a despeito de cor, raça, posição social, religião. Assim, qualquer um pode ser presa fácil, mesmo – e, talvez, principalmente – os cristãos, que a cada dia procuram e desejam manter-se íntegros, quer moral, física e espiritualmente, sendo a santidade o alvo único e maior.
O que devem fazer os pastores e líderes ao se deparar com adolescentes e jovens nessa situação? Qual tem sido a orientação da igreja evangélica sobre a questão, e o que ela pensa sobre o namoro? Uma vez que os valores hoje têm se tornado cada vez mais relativos e a sexualidade cada vez mais precoce, como a igreja pode conter o avanço da imoralidade, a fim de evitar problemas como Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST), gravidez inesperada e indesejada, além de outras conseqüências sem precedentes? Confira o que pensa alguns líderes de algumas das principais igrejas de que temos conhecimento, principalmente acerca do namoro e/ou da corte. “Vivemos hoje dentro de uma cultura ocidental. E dentro dessa cultur, o método, o modo, o processo mais normal para alguém um dia chegar ao casamento é o primeiro degrau chamado namoro. Depois vem o noivado e, por último, o casamento. O homem é corpo, alma e espírito. Reconhecemos, então, que o primeiro degrau é a união de alma (namoro).
E a alma nada mais é do que a mente, a emoção e a vontade. Em seguida o degrau intermediário, o noivado – união de espírito –, até chegar na união de corpo, o casamento. Satanás inverteu esse processo. Ele quer buscar a união de corpo e depois a união de alma. A base de um casamento é a união espiritual. Não podemos departamentalizar o casamento, pois ele é um todo. Nós aqui na Igreja Batista da Lagoinha percebemos que a nossa cultura deve ser uma cultura de referencial. O termo namoro perdeu muito o seu significado, a sua beleza e a sua inocência que havia no início. Atualmente, o namoro se transformou mais numa liberdade para a defraudação. Já a corte é algo completamente diferente.
Ela não vem substituir o namoro, mas vem trazer uma compreensão bíblica, através do qual há um envolvimento mais significativo da família. A iniciativa não parte só da pessoa interessada e há todo um envolvimento dos pais e da família nessa aproximação. Uma das características da corte é que ele não permite o envolvimento físico. É importante que o casal deixe todas as impressões físicas para depois do casamento. Aqui na igreja estamos trazendo um novo enfoque, uma nova cultura e uma nova mentalidade, que é a corte, na qual existe o envolvimento dos pais em todo o processo.
O casal, dando esse primeiro passo, tem uma compreensão mais de amizade, algo mais espiritual, do que propriamente aquela cultura de namoro, com abraços, beijos e carícias.” Pr. Márcio Valadão Igreja Batista da Lagoinha “Somos partidários da corte. O que o mundo chama de namoro não passa de fornicação e adultério camuflado e é uma condução natural ao pecado aberto. Mesmo o virtual. Temos exemplos trágicos resultantes do namoro virtual. Creio que nenhum jovem deveria assumir um compromisso sem ter condições de casar-se.
O compromisso deve sempre visar o casamento e não o entretenimento. Antes, os jovens cristãos devem orar e manter um companheirismo sadio no meio da turma. Não determinaria uma idade, porque isso é muito relativo. Mas estamos buscando aprender com o ministério Casados Para Sempre e Veredas Antigas.” Pr. Naiêf de Almeida