Eu estou triste, tenho o coração apertado dentro do peito. Minha tristeza e minha dor são conseqüência de tanta frustração, angústia e dificuldade que tenho visto em muitos casais em relação ao seu casamento.
Sou um pastor, um conselheiro e, portanto, preciso ouvir quase todos os dias o desespero, desilusão e a dor que tantas pessoas, até mesmo cristãs, estão experimentando, muitas vezes em silêncio, solitariamente, sem alguém para ajudar a carregar o seu fardo.
Sofro com essas pessoas não só pelo fato de ouvir a novela de um casamento acabado, quase à beira do divórcio, desquite ou separação, mas pelo fato de estar realmente sentindo a dor. O sofrimento, ao ver as lágrimas e desesperos nos rostos de pessoas sentadas comigo no meu escritório, ou depois de aulas nos meus seminários.No meu envolvimento com casais de 1 a 46 anos de casados, tenho que confessar que inúmeras vezes pensei comigo: "Quem me dera pudesse ter aconselhado esses dois antes do casamento. Quem sabe as coisas seriam diferentes". Quantos problemas eles mesmos poderiam ter resolvido, quantas dificuldades poderiam ter evitado.