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A demolição do templo aconteceu no dia 21 de julho e foi motivada pela falta de um Izin Mendirikan Bangunan (IMB), uma concessão dada pelo governo que deve ser obtida antes da construção de qualquer edifício. Sem o IMB, as autoridades podem demolir prédios, sem distinção entre templos ou residências.
“Somos cidadãos indonésios e, perante a lei, temos os mesmos direitos que outras religiões”, diz Walman Nainggolan, da comunidade Huria Kristen Batak Protestan (HKBP), a população nativa da província ao norte de Sumatra. Os fieis relataram o incidente para a Comissão Nacional de Direitos Humanos da Indonésia, pedindo que suas reclamações sejam ouvidas e que eles recebam um novo local de culto.
A decisão do governo local é contrária até a comunidade de muçulmanos, que não se opôs à construção. “Nós recebemos apoio e solidariedade do fórum de diálogo inter-religioso”, diz Nainggolan. “As autoridades deveriam garantir um lugar fixo para culto, ao invés de demolir a igreja”.