
Membros da igreja Huria Kristen Batak Protestan (HKBP) em Depok se apresentaram ao tribunal no dia 29 de junho para contestar a revogação da autorização para construir um templo, e os alunos da escola Arastamar School of Theology (SETIA) pediram aos oficiais que honrem seu compromisso de providenciar um novo campus.
Os líderes da igreja HKBP abriram um processo contra a decisão do estado. Duas audiências foram realizadas até agora, em 2 e 29 de junho, com o prefeito de Depok, Nur Mahmudi Ismail.
Mahmud emitiu um decreto no dia 27 de março, cancelando a concessão para a construção do templo, que foi inicialmente garantida em 1998, permitindo que ela estabelecesse um local para os cultos.
O prefeito disse que agiu em resposta às reclamações dos moradores. Contrariando a lei indonésia, Mahmudi não consultou a igreja antes de revogar a permissão.
Nainggolan, argumentando por Mahmudi, alegou que a revogação foi legal porque estava baseada em um pedido dos cidadãos locais, e iria encorajar a harmonia religiosa em Cinere. Mas Betty Sitompul, responsável pelo projeto, contestou essas alegações.
“Nossos vizinhos ao lado não tem nada contra a construção. Uma minoria que não pensa assim influenciou as pessoas das redondezas para fazer essa reclamação.”
Sitompul acrescentou que a igreja tem se encontrado em instalações navais, localizadas a cinco quilômetros do prédio da Igreja, desde que a permissão foi revogada, causando grandes inconveniências para os membros da igreja, muitos dos quais não têm transporte próprio.
O advogado Junimart Girsang, representando a igreja, confirmou que os conflitos não devem ser resolvidos unilateralmente, mas em consenso com as partes envolvidas. Ele também disse que não é uma prática comum revogar essas permissões.