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“Após alguns meses, os empregadores nos dão um ultimato, dizendo que teremos que nos tornar muçulmanos se quisermos manter nosso emprego”, ela conta. “Para nós, é difícil fazer essa escolha, mas se não a fizermos, seremos vítimas de agressões.”
A enfermeira afirma ter presenciado cerca de 50 conversões forçadas em seu trabalho.
“Eu mesma já fui submetida a pressões de meus colegas muçulmanos, mas sempre me recusei a ceder, afirmando que prefiro continuar sendo cristã. Até agora, nada aconteceu comigo. Ainda.”
De acordo com a administração responsável pelos empregos de filipinos no exterior, a emigração filipina para o Oriente Médio cresceu 29,5% entre 2007 e 2008, um destino escolhido por muitos migrantes, e isso, apesar da possibilidade de conversões forçadas e abuso sexual.
O caso mais recente envolve uma mulher que foi estuprada no trabalho. Por causa do incidente, as autoridades da Arábia Saudita acusou a cristã de relações extraconjugais e a prendeu.
No mês que vem, ela terá que se apresentar ao tribunal, que pode condená-la a 100 chicotadas.