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Durante uma entrevista coletiva em Nuadhibu (norte), transmitida ao vivo pela rádio nacional, o chefe da junta declarou em árabe: "Anunciei que renunciaria antes de 22 de abril. Farei isso antes do final desta semana".
"Não renunciarei apenas pelo fato de renunciar. Farei isso para me apresentar como candidato à presidência", acrescentou o general, de 52 anos.
Para ser candidato, o general deve deixar o comando das Forças Armadas e da presidência do Alto Conselho de Estado (a junta) nos 45 dias anteriores às eleições.
Essa eleição antecipada acontecerá 10 meses depois do golpe de Estado militar que derrocou o presidente Sidi Uld Abdalahi, primeiro presidente democrático do país, eleito em 2007. Uma parte dos partidos políticos já prometeu boicotar o processo.
Sabemos que todas as mudanças políticas afetam diretamente aos cidadãos, conseqüentemente, os cristãos daquele país. Com a eleição, virá uma reforma na constituição mauritana, e mudanças em relação à liberdade religiosa. Ore para que as candidaturas e a eleição sejam conduzidas pacificamente e de acordo com a vontade de Deus.