PARTE II
DIÁLOGO É FUNDAMENTAL
A experiência de Gerson e Aline também mostrou que o diálogo franco e honesto, desde criança, estabelece um vínculo saudável entre pais e filhos. No entanto, muitos resistem à idéia da conversa aberta com medo de perder controle e autoridade. Não gostamos de ser questionados por filhos e nem que eles apontem nossos erros. Mas eles precisam compartilhar conosco suas experiências, problemas, expectativas, anseios, medos, frustrações, decepções, segredos, alegrias, etc., explicou o pedagogo e escritor Marcos Tuler, chefe do Setor de Educação Cristã da Editora Casa Publicadora das Assembléias de Deus (CPAD).
Outro ponto relevante nessa caminhada de ensino aos filhos é a imposição ou indiferença dos pais em relação ao pensamento dos filhos , que pode causar um sentimento de distanciamento e descrédito. É preciso, antes de tudo, respeitar o que os filhos pensam.
Esse é o princípio do livre arbítrio. O pastor Josué Gonçalves, escritor especializado na área de família, mostra que o diálogo produtivo entre pais e filhos, no que se refere ao Evangelho, ocorre quando os pais respeitam o direito dos filhos de escolher. Ele afirmou que pais podem convencer o filho com a verdade, se esta verdade não for imposta.
Mas a etapa mais difícil de criar os filhos deságua na tão discutida adolescência. É nessa fase, ressaltou Marcos Tuler, que os filhos têm muitos conflitos emocionais, são inseguros e inconstantes. E porestarem passando pelo período de maior abstração e reflexão dos conhecimentos recebidos, são facilmente influenciados pelas filosofias anticristãs. É também o que confirma a experiência do pastor Edílson Lopes e sua esposa Regina Sartori, da Assembléia de Deus, em Arenápolis (MT), que são pais de três filhos: João Ricardo (18 anos), Keren (16) e Filipe (19). Todos atingiram a fase da adolescência quase simultaneamente. Segundo Lopes, conseguir mantêlos na igreja foi uma tarefa difícil, mesmo com sua vocação pastoral.
É também na fase da adolescência que o exemplo dos pais em relação à prática da fé cristã é colocado à prova. Para a jovem Keren Sartori, a conduta dos pais foi de fundamental importância para que ela continuasse nesse caminho quando se sentiu frágil. Foi difícil passar pela cobrança da igreja, mas minha mãe e meu pai sempre conseguiram me mostrar o que é ser crente. É muito além de ir à igreja. E isso me ajuda a permanecer na fé e a querer me parecer com eles, reconheceu. Ou seja, os atos precisam condizer com o discurso dentro de casa. Se os pais estão convictos de sua fé, os filhos se sentem seguros e desejam acompanhá-los em suas escolhas e decisões.
DIÁLOGO É FUNDAMENTAL
A experiência de Gerson e Aline também mostrou que o diálogo franco e honesto, desde criança, estabelece um vínculo saudável entre pais e filhos. No entanto, muitos resistem à idéia da conversa aberta com medo de perder controle e autoridade. Não gostamos de ser questionados por filhos e nem que eles apontem nossos erros. Mas eles precisam compartilhar conosco suas experiências, problemas, expectativas, anseios, medos, frustrações, decepções, segredos, alegrias, etc., explicou o pedagogo e escritor Marcos Tuler, chefe do Setor de Educação Cristã da Editora Casa Publicadora das Assembléias de Deus (CPAD).
Outro ponto relevante nessa caminhada de ensino aos filhos é a imposição ou indiferença dos pais em relação ao pensamento dos filhos , que pode causar um sentimento de distanciamento e descrédito. É preciso, antes de tudo, respeitar o que os filhos pensam.
Esse é o princípio do livre arbítrio. O pastor Josué Gonçalves, escritor especializado na área de família, mostra que o diálogo produtivo entre pais e filhos, no que se refere ao Evangelho, ocorre quando os pais respeitam o direito dos filhos de escolher. Ele afirmou que pais podem convencer o filho com a verdade, se esta verdade não for imposta.
Mas a etapa mais difícil de criar os filhos deságua na tão discutida adolescência. É nessa fase, ressaltou Marcos Tuler, que os filhos têm muitos conflitos emocionais, são inseguros e inconstantes. E porestarem passando pelo período de maior abstração e reflexão dos conhecimentos recebidos, são facilmente influenciados pelas filosofias anticristãs. É também o que confirma a experiência do pastor Edílson Lopes e sua esposa Regina Sartori, da Assembléia de Deus, em Arenápolis (MT), que são pais de três filhos: João Ricardo (18 anos), Keren (16) e Filipe (19). Todos atingiram a fase da adolescência quase simultaneamente. Segundo Lopes, conseguir mantêlos na igreja foi uma tarefa difícil, mesmo com sua vocação pastoral.
É também na fase da adolescência que o exemplo dos pais em relação à prática da fé cristã é colocado à prova. Para a jovem Keren Sartori, a conduta dos pais foi de fundamental importância para que ela continuasse nesse caminho quando se sentiu frágil. Foi difícil passar pela cobrança da igreja, mas minha mãe e meu pai sempre conseguiram me mostrar o que é ser crente. É muito além de ir à igreja. E isso me ajuda a permanecer na fé e a querer me parecer com eles, reconheceu. Ou seja, os atos precisam condizer com o discurso dentro de casa. Se os pais estão convictos de sua fé, os filhos se sentem seguros e desejam acompanhá-los em suas escolhas e decisões.
Noemi Vieira